Fechamos o passeio na Amico Tours no dia anterior por 350 kunas por pessoa e esperamos no ponto de ônibus do Cable Car. Eles nos ligaram às 21h30 no dia anterior dizendo que o passeio não ia rolar mais. Reclamei muito, pois seria nosso último dia na cidade e todas as outras agências já estavam para fechar. Portanto, eles nos colocaram numa outra empresa para fazermos o tour. Eles atrasaram para nos pegar, mas no final deu tudo certo.
Fomos para Montenegro e a nossa primeira parada foi um lugar onde pudemos avistar a Baía de Kotor e a Ilha Our Lady of the Rocks.
Depois disso paramos em Kotor para um rápido tour com explicações de um guia e ainda ficamos mais um tempinho conhecendo a cidade que é bem bonitinha. Achei muito charmosa com suas várias lojas, restaurantes, cafés e ruazinhas estreitas. Aos sábados acontece uma feira que fica ao lado de fora do muro, vendendo frutas, verduras e flores.
Kotor ficava em uma rota de sal e por causa da sua posição privilegiada em uma baía, os barcos ficavam por lá para fugir de tempestades e isso acabou criando uma cidade voltada para o comércio de sal.
Além disso, um fato interessante da cidade é que antigamente um barco com relíquias de um santo estava a caminho da Itália (Veneza). Porém, parou em Kotor para se proteger de uma tempestade que começava.Toda vez que o barco ia partir, uma nova tempestade comecava, portanto um homem rico da região achou que as relíquias deviam ficar por lá e por isso as comprou.
Logo no portão da cidade está escrito algo como “não queremos nada do que é seu, mas não daremos nada do que é nosso”.
Passando pelo portão você avista o ‘pillar of shame’ (pilar davergonha), onde pessoas ficavam acorrentadas como punição pelo crime cometido. Elas ficavam ainda com uma plaquinha com seus nomes e o crime realizado.
Lá também você verá um relógio que pertence a uma família austríaca. A família mora até hoje na cidade e cuida do relógio.
Tudo isso fica na avenida principal que é a rua das armas. As ruas têm o nome do que elas vendiam antigamente.
Ao andar pelas ruas da cidade você verá placas com nome de famílias em frente às casas. Isso porque antigamente as casas eram consideradas palácios e eram colocadas placas com o nome da família que morava nele.
Passamos pela faculdade de hotelaria que fica no lugar que foi a única escola da região antigamente. É essa faculdade e a de música que mantém a cidade movimentada durante o inverno.
A catedral da cidade custa €2,50 para visitá-la caso queira e de lá voce consegue avistar a muralha que fica em torno da old town e que possui 4.5km de extensão.
No caminho para Budva paramos para admirar a península de St Stefan. Ela tem um dono que colocou um hotel luxuoso ali, então apenas hóspedes podem frequentá-la.
Já em Budva tivemos tempo livre para conhecermos a cidade e almoçarmos. Tinha uma praia bem extensa para os que preferiram tomar sol e relaxar um pouco. Mas como o tempo era curto, preferimos andar pela old town que é bem pequena.
Na volta para Dubrovnik fizemos um trajeto diferente e pegamos uma balsa em Tivat que demorou 10 minutos para cruzar a Baía de Kotor, economizando 40 minutos de viagem pela estrada.
No dia seguinte acordamos cedo e fomos para o ponto de ônibus localizado em frente ao Cable Car para pegarmos o ônibus até o aeroporto. A passagem pode ser comprada antecipada em algumas lojinhas ou então pode pagar assim que embarcar no ônibus. A passagem custou 35 kunas e o trajeto direto ao aeroporto é de 30 a 40 minutos. O centro de informações turísticas libera os horários dos ônibus com um ou dois dias de antecedência e coloca uma plaquinha no balcão de informações.
Linda foto.