Trabalhávamos em São Paulo e adorávamos nossos empregos, porém a vontade de passarmos por uma experiência internacional estava cada vez mais aflorada. O tempo vai passando e deixamos de fazer várias coisas que gostaríamos. Então pensamos, agora é a hora. Não temos filhos, não temos dívidas, juntamos dinheiro para nos manter um tempo, nos planejamos… então, melhor nos arrependermos do que fizemos do que deixamos de fazer.
Assim organizamos tudo e chegamos em Londres com o clima típico da terra da rainha: cinza, garoando, friozinho e ventando, uns 12ºC em plena primavera. Como já conhecia a cidade, na realidade não foram bem as primeiras impressões, mas sim impressões diferentes das outras vezes de turista.
Nos hospedamos na casa do meu melhor amigo até encontrarmos um apartamento para alugar. E posso dizer, uma mão na roda termos uma pessoa quando se muda, principalmente de país. Clima, transporte, dinheiro, moradia, lei, costume… enfim, tudo diferente e eu metralhando ele de perguntas.
Londres é uma cidade fácil de se acostumar para uma típica paulista. Tem de tudo, para todos os gostos e bolsos. No centro é uma cidade cheia de gente, agito, diversas línguas são faladas, carros, transporte público, etc. Nos bairros nem tão afastados assim (divisa da zona 1 e 2, por exemplo), achei a cidade um pouco “fantasma” se comparada a um bairro residencial que estava acostumada em São Paulo. Tudo bem, nem se compara com a quantidade de população da minha cidade natal, mas estranhei bastante.
Aprendi em pouco tempo a dar valor ao sol e também já fiquei mal acostumada com o transporte público (me peguei reclamando que teria que aguardar 6 minutos um trem). Fiquei stressada (e muito!) com a velocidade do processo de aluguel de apartamento e também impressionada com a facilidade para um europeu (meu marido) em ter uma conta bancária.
A tranquilidade com que as pessoas usam celulares, Ipods, Ipads e afins nas ruas é algo que ainda fico receosa. E ainda não me acostumei de esbarrar em alguém e esse alguém me pedir desculpa (???). É difícil acostumar que as pessoas comem menos do que comia em SP (acostumada em comer prato de feijão, arroz e bife no almoço e no jantar).
Impressionada em ver muita movimentação às 17h (saída do trabalho) nas ruas e indignada por não ter área de serviço para passar ou lavar roupa. Feliz em ter tanta comida pronta e prática vendendo no mercados e curiosa com os caixas de supermercado sem atendentes.
Enfim, várias experiências e diferenças de uma cultura para outra. Vamos ver como serão as próximas impressões dessa cidade. =)
Oi Carol,
Adorei seu primeiro post e fiquei curiosa em saber como é a recepção Londrina quando você deixa de ser turista para ser nova moradora.
Bjs
Carol, vc comentou várias coisas que eu observei aí.
Também fico impressionada com a tranquilidade das pessoas usando I gadgets por aí. Nós temos a tendência de “esconder” essas coisas quando andamos na rua mas eles não se preocupam com isso. Ponto para a Europa, apesar da crise.
A questão da comida é engraçada mesmo. Tudo muito diferente para nós e a quantidade da comida realmente é menor. Acredito que o custo alto acabe influenciando muito nisso.
Os mercados e farmácias com o pagamento self service demais, né?
Beijos!
Oi Ge,
Exato! Demora até me acostumar principalmente com a comida. Ainda estou lotando a geladeira de muita comida… rs
Pois é, me compliquei no primeiro dia na balança, mas agora tudo certo. Muita facilidade =)
Carol parabéns pelo Blog! Sensacional! Bjs
Sensacional seu blog! Mal espero para ver as próximas postagens!